Lula: A medida de desespero do establishment para retomar o poder com a liberação de um ladrão

Thiago Barbosa
Mar 9, 2021
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A perda de terreno do extremo-centro é gigante com o "empurrãozinho" que o Ministro do STF, Edson Fachin, deu para o ex-Presidente e ex-presidiário Lula na sua campanha para 2022. Todos os que tentavam antagonizar Bolsonaro, mas não se identificam com o PT, agora ganham um segundo inimigo que também possui seus fieis eleitores cúmplices da corrupção de uma quadrilha. A estratégia desse centro esvaziado parece aplicar o rótulo de que Lula e Bolsonaro são dois extremos que se desejam antagonizar, evitando a ascensão de alguma espécie de candidatos tucanos.

Durante meus estudos na academia, observava (inclusive com a corroboração dos meus mestres com visão de esquerda confessa) que PT e PSDB eram duas faces da mesma moeda, e é isso o que será demonstrado aqui. Na verdade, a volta de Lula é o retrocesso a 2016, quando esse establishment de PT e PSDB reinava inquestionáveis. Bolsonaro, como em 2018, é a única alternativa ao que o Brasil viveu nos últimos 30 anos: Um país atrasado, com impostos pesados sem contrapartidas, corrupção estrutural, não representatividade popular efetiva, falta de competitividade econômica e perpetuação das elites políticas no poder.

Olha, com a devida licença do caro leitor, como escritor e estudioso da área política, eu poderia redigir todo um texto para mostrar as alianças entre PT e partidos como PSDB, e outros. Mas sugiro assistir a série do canal Brasil Paralelo: Teatro das Tesouras. Deixarei também aqui imagens do ex-Presidente Lula, com políticos do centro defendido por aqueles que afirmam ser Lula e Bolsonaro, opostos que se desejam.

Até o fim desse texto, não foi encontrada imagem de Lula e Bolsonaro. A conclusão é toda sua.

1 - Lula e Fernando Henrique Cardoso