Editorial: Carta "pela democracia" é demagogia acadêmica e silente a regimes ditatorias esquerdistas
- Thiago Barbosa

- Aug 12, 2022
- 2 min read

A carta "pela democracia" é uma verdadeira overdose de demagogia, fraca e sólida como uma gelatina. Com frases de efeito, assinada predominantemente pela esquerda para aparentar uma tentativa de "golpe" por quem está no poder (algo que eles sonham para terem o pretexto) o "bilete" dá preguiça e foi sacrificante ler até o fim para escrever esse texto.
O "bilete" faz um histórico raso e que cita a Semana de 22 (1922), quando haviam movimentos modernistas em alta que visavam a burocratização do Estado e reforço da sua autoridade central. O que foi omitido do texto é que isso culminou na ditadura Vargas e futuramente no período que eles consideram como "ditadura militar".
Citam "nossa gente" e "povo", mas quem assinou e viu a leitura do "bilete" não foi o povo. Foi uma elite capitalista, acadêmica e jurídica que de povo não entende nada. O povo ficou de fora da patacoada (ainda bem, por sinal). O povo (eu inclusive) na hora da leitura do "bilete" tava ocupado demais trabalhando para sustentar esse monstro chamado Estado com sua burocracia extensa e seus funcionários cevados e pagos bem acima do mercado de trabalho.
Mas a verdadeira piada (e sugiro que o leitor pegue agora seu nariz de palhaço e o coloque) é no trecho que nem eu consigo escrever sem dar ânsia de vômito, portanto vou apenas copiar e colar aqui:
As entidades da sociedade civil e os cidadãos que subscrevem este ato destacam o papel do Judiciário brasileiro, em especial o Supremo Tribunal Federal, guardião último da Constituição, e Tribunal Superior Eleitoral, que tem conduzido com plena segurança, eficiência e integridade nossas eleições respeitadas internacionalmente...
Difícil ler esse pequeno trecho, certo? Imagine para mim que tive que ler toda a carta para escrever esse editorial.
A verdade é que defenderam a democracia sem citar as supostas "ameaças" que alegam essa sofrer. Enquanto os regimes ditatoriais de Cuba, Venezuela, China não são considerados em qualquer discussão desses "limpinhos democratas". Quando o objetivo é tergiversar sobre um assunto, a estratégia do espantalho é muito útil: Cria-se um inimigo (o espantalho) do nada, e faz-se que as pessoas o temam e fiquem focadas naquele vazio, quando não percebem que esses que criaram o espantalho são os verdadeiros detratores. No ilusionismo, a mágica acontece aonde você não está olhando.



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