7 de setembro: 200 anos de Brasil.

A despeito da desconstrução feita sobre a memória do nosso país, o Brasil completa 200 anos como nação independente de Portugal. Acompanhe como foram as celebrações.

A independência de uma nação não é a total autossuficiência da pátria, mas a busca para trilhar um caminho novo e independente de amarras passadas. E talvez essa seja a maior semelhança entre o 7 de setembro de 2022 e o 7 de setembro de 1822. Em 1822, D. Pedro I via as amarras ultrapassadas e frágeis de Portugal como algo que não atendia mais às aspirações do território ultramarino que ainda era basicamente tratado como colônia. Em 2022, Jair Bolsonaro vê as amarras ultrapassadas e frágeis das antigas forças políticas representadas pelo ex-presidiário Lula e seu antigo "opositor" Alckimin que não atendem (e talvez nunca atenderam) as aspirações do Brasil que é tratado por essa velha classe política como apenas uma fonte de riquezas para serem sugadas.

Com esse ensejo, o 7 de setembro foi celebrado por todo o país nessa quarta-feira. Uma data emblemática com manifestações à altura. Começando pela capital da pátria, Brasília viu um verdadeiro mar de pessoas irem acompanhar o desfile cívico com várias pessoas civis e militares desfilando orgulhosas perante o líder da nação, Presidente Bolsonaro. A inovação do ano ficou por um desfile de belos tratores em homenagem ao agronegócio brasileiro. Os militares por sua vez, passaram em respeito ao seu Chefe Supremo com seus equipamentos e marcialidade no desfilar. O show à parte ficou para a Força Aérea Brasileira que fez um desfile aéreo excelente. Aeronaves de combate, transporte, bombardeiros, aeronaves de treinamento e a esquadrilha da fumaça que dispensa comentários. Veja imagens:

O desfile em terra também contou com blindados do Exército e carros da Polícia Federal. No momento em que os carros da PF passaram em frente ao público, a multidão não se conteve e gritou unanimemente: "Prende o Lula, prende o Lula!" Veja o vídeo do momento.

Além dos desfiles cívicos, manifestações por liberdade e contra autoritarismos de integrantes Supremo Tribunal Federal e outros membros do Judiciário foram a tônica do 7 de setembro. Quem conseguiu capitalizar foi o atual Chefe do Executivo, Jair Bolsonaro que participou do desfile na capital federal, e depois seguiu à antiga capital, Rio de Janeiro para mais desfiles e manifestações.

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